quarta-feira, 12 de novembro de 2008

O QUE É CAFONA

Cafona: Ridículo, feio, antiquado. A pessoa quer ser chique. Cafona é quando você usa algo que realmente não tem nada a ver com o que era o esperado. É uma gafe modística. Creio q brega é aquele, q faz pra se divertir e o cafona é aquele q acha q aquilo é um estilo de vida criado por ele e q deve até ter adeptos... Brega e cafona são a mesma coisa. Cafona é uma gíria mais antiga, foi praticamente substituída por "brega", como acontece com a maioria das gírias, que constantemente são atualizadas.+ Brega, no modo simples de falar, com origem nordestina, significa "lupanar", "prostíbulo". Também tem a acepção de "deselegante", "cafona" ou "foleiro", em uma clara referência ao estilo de seus freqüentadores.
Na música popular brasileira, ou MPB, designa, finalmente, um gênero musical de cunho popular ou determina ainda a arte de pouco refinamento ou de pouca qualidade. A denominação, originalmente de cunho pejorativo e discriminatório, foi entretanto sendo incorporado e assumido, perdendo com o tempo esta acepção. Você é brega ou cafona?Ókei. Polêmico. Calma bem, é só um ponto de vista meu de minha pessoa tipo eu mesma, sabe? Outro dia me revirei na cama (sem pensar em baxarias, safadeenho)...me revirei na cama com uma dúvida....sabe aquelas dúvidas que tiram nosso sono e consomem nossa competência? A diferença entre (o charme e o fuuunk?...hahah lembra?) ...não, num é isso.....a diferença entre o BREGA E O CAFONA. Há de existir...Algum filósofo EVER estudou sobre isso? Algum psicólogo algum dia levantou este assunto em sua tese de doutorado??? Eu sei...é tenso. Mas eu tiiiiro sua tensão... Bom...invoquei o Deus Google (Images). Fui lá e botei a palavra BREGA. Primeiríssima foto que apareceu foi do FALCÃO! O Ninja, o Rei, o ****, o que NOT DOG é !! Demais....e ele se diz brega, certo? Outros exemplos que pessoas que assumem a breguisse e que são DEMAIS: Wander Wildner (na atual carreira solo), Sidney Magal, Rosa e Rosinha (lembra hahaha), As Marcianas (Vô te amarrá na minha caaaamaaaa), o He-Man, o Giraya, a Patrine, Super Vicky, Cavalo de Fogo, e por aí vai....ok, esses últimos não assumiram a breguisse na época, mas hoje devem olhar e dizer "uau, we were really bregas, right?", e são DEMAIS anyway.
Agora o cafona....tá....joguei no Google e...bom, foi meio confuso....apareceram imagens de festas bregas, que, na verdade, deram o nome de "cafonas", apareceu fotos de pessoas normais, e...AHAAAANNN...pessoas normaaaais....cuidado...você pode ser cafona E NÃO SABE!!! Aí já matei minha tese....a pessoa ou coisa, é brega quando ela quer ser, ou quando, apesar de REDÍEEECOLO, mesmo assim continua legal, divertido... tipo VERY NICE & FUN..........a pessoa ou coisa CAFONA, ela TENTA ou ACHA que tá parecendo bonita, chic, sexy ou legal, MAS NÃO ESTÁ.....está cafoooona.....o cafona, é involuntário....vc as vezes faz o possível pra parecer COOL, mas na verdade está cafona....o cafona, é o "tentei ser legal, mas num rolou, tô redieeecolo, e só EU num percebo...".... sabe? Tipo.....aquela sua tia que até hoje usa OMBREIRA...OH GOAAAD.....ou aquela sua amiga que se acha A LINDA de bota de camurça e cinto caramelo indo pra balada, ou sua irmã que ciiiiisma em usar o brinco turquesa com tiara de pano TAMBÉM azul turquesa, ou seu namorado, que gosta de passar um gelzão bozzano no cabelo pra deixar ele espetadinho??A Praça é Nossa?? Zorra Total?? Tipo....hello??? Ca-fo-ni-nha ??? Wake up and smell the coffee! Tu é zuado, meu bem !Eu por exemplo, uso a palavra "cafoninha" mas pra designar até amigas queridas....é que É DE FATO uma palavra expressiva...gosto do jeito que ela soa....CA-FO-NA....ela tem um quê de glamour..... massss...é a mesma coisa, amigas se xingarem com carinho....tipo "ow sua vaquinha, saudades de você!" , ou "Mas tu é uma galinha mesmo né, por isso que te amo"......nessa entonação, a uso como palavra positiva, massss, CUIDADO, ser cafona é ser ridículo e não saber. Significa que você precisa de mudanças!! E por concluída se faz minha tese.....Ufa. Agora eu durmo, e sua vida mudou, fala aí? Na minha opinião é um sujeito que faz a própria moda. Se ele acha bacana algo ele usa. Ao contrario das "marias-vai-com-as-outras" que em pleno inverno no sul, usam as costas de fora.....Falcão é um sujeito genial e é brega....Zé do caixão também... Marcos Pontes nem se fala .... ( todo mundo de terno e ele de macacão ) E tantos outros que são brega por ai, e vivem bem, muito obrigado. Cafona é uma pessoa desprovida de bom gosto, ou seja, dotada de mau gosto sendo este principalmente devido ao seu vestuário e situações corriqueiras da vida (não sabendo se portar, sendo cafajeste).

Na verdade cafona são aquelas pessoas JECA QUE SIGNIFICA: CAIPIRA, MATUTO, SERTANEJO, são pessoas que não sabe se comportar, que não sabem o que é roupa de qualidade, são pessoas que tem pregiça: Pouca disposição para o trabalho; aversão ao trabalho; inação, mandriice. 2. Demora ou lentidão em fazer qualquer coisa; indolência, moleza; morosidade, negligência.

Antes de falar sealguém é cafona, pare, pense e o principal se olhe no espelho.

sexta-feira, 24 de outubro de 2008

Ciúme

ciúme é "a reação complexa a uma ameaça perceptível a uma relação valiosa ou à sua qualidade."Provoca o temor da perda e envolve sempre três ou mais pessoas, a pessoa que sente ciúmes - sujeito ativo do ciúme -, a pessoa de quem se sente ciúmes - sujeito passivo do ciúme - e a terceira ou terceiras pessoas que são o motivo dos ciúmes - pivô do ciúme.
Segundo a
psicóloga clínica Mariagrazia Marini, esse sentimento apresenta caráter instintivo e natural sendo também marcado pelo medo, real ou irreal, de se perder o amor da pessoa amada.
O ciúme está relacionado com a falta de confiança no outro ou em si próprio e, quando é exagerado, pode tornar-se patológico e transformar-se em uma obsessão.
A explicação psicológica do ciúme pode ser uma persistência de mecanismos psicológicos infantis, como o apego aos pais que aparece por volta do primeiro ano de vida ou como consequência do
Complexo de Édipo não resolvido entre os quatro e seis anos de idade, a criança se identifica com o progenitor do mesmo sexo e simultaneamente tem ciúmes dele pela atracção que ele exerce sobre o outro membro do casal; já na idade adulta, essas frustrações podem reaparecer sob a forma de uma possessividade em relação ao parceiro, ou mesmo uma paranóia.
Nesse tipo de paranóia, a pessoa está convencida, sem motivo justo ou evidente, da infidelidade do parceiro e passa a procurar “evidências” da traição. Nas formas mais exacerbadas, o ciumento passa a exigir do outro coisas que limitam a liberdade deste
.
Os casos mais graves podem ser curados através da
psicoterapia que passa por um reforço da auto-estima e da valorização da auto-imagem.
Outros casos mais leves podem ser tratados através da ajuda do parceiro, estabelecendo-se um diálogo franco e aberto de encontro, com a reflexão sobre o que sentem um pelo outro e sobre tudo o que possa levar a uma melhoria da relação, para que esse aspecto não se torne limitador e perturbador.


Conjunto de emoções

Ciúme e flerte (Haynes King)
Ciúme é uma reação complexa porque envolve um largo conjunto de emoções, pensamentos, reações físicas e comportamentos:
Emoções –
dor, raiva, tristeza, inveja,medo, depressão e humilhação;
Pensamentos – ressentimento, culpa, comparação com o rival, preocupação com a imagem, autocomiseração;
Reações físicas - taquicardia, falta de ar, excesso de salivação ou boca seca, sudorese, aperto no peito, dores físicas.
Comportamentos –, questionamento constante , busca frenética de confirmações e ações agressivas, mesmo violentas.

Ciúme como mero sentimento

O ciúme, em princípio, é um sentimento tão natural ao ser humano como o tédio e a raiva. Nós sempre vivenciamos este sentimento em algum momento da vida, diferem apenas suas razões e as emoções que sentimos. Como todo sentimento, tem seu lado positivo e seu lado negativo

O lado positivo: protege o amor

Nos relacionamentos onde os sentimentos de ciúme são moderados e ocasionais, ele lembra ao casal que um não deve considerar o outro como definitivamente conquistado. Pode encorajar casais a fazer com que se apreciem mutuamente e façam um esforço consciente para assegurar que o parceiro se sinta valorizad.
Ciúme potencializa as emoções, fazendo o amor se sentir mais forte e o sexo mais apaixonado. Em doses pequenas e manejáveis, ciúme pode ser um estímulo positivo num relacionamento. Mas quando é intenso ou irracional, a história é bem diferente.

O lado negativo: prejudica o amor

Às vezes sentimentos de ciúme podem ficar desproporcionais. Por exemplo, quando um homem provoca uma cena embaraçosa numa festa porque sua mulher aceita um convite para dançar com um velho amigo ou quando uma mulher é tomada de ciúmes excessivos pelo fato de o marido ter uma mulher como chefe no trabalho.
Este tipo de reação pode afetar gravemente uma relação, levando o outro parceiro a sentir-se constantemente pisando em ovos para evitar uma crise de ciúme. O parceiro ciumento, muitas vezes ciente de seu problema, oscila entre sentimentos de culpa e auto-justificação.

Ciúme e inveja

O ciúme está intimamente relacionado à inveja. A diferença é que a inveja não envolve o sentimento de perda presente no ciúme. Mas ambas são um misto de desconforto e raiva e atormentam aquele que cobiça algo que outra pessoa tem. Quanto mais baixa for a auto-estima, mais propensa está a pessoa de sofrer com um dos dois sentimentos.
Outra diferença entre ambos reside no fato de o ciúme, quando ultrapassa certo limite, se transforma em patologia, coisa que não acontece com a inveja.
Ciúme e inveja desviam o foco de quem os sentem para os cuidados com a própria vida, tão preocupado fica com a vida de outra pessoa. Por outro lado, se enfrentados, podem levar a atitudes positivas como melhorar a aparência, desenvolver novas habilidades e trabalhar a auto-estima.
Como regra, a mulher é mais propensa que o homem a sentir ciúme ou inveja de relacionamentos, enquanto o homem é mais frequentemente atormentado por diferenças de status, renda e poder.

Ciúme patológico

O ciúme patológico é visto pela psiquiatria como uma espécie de paranóia (distúrbio mental caracterizado por delírios de perseguição e pelo temor imaginário de a pessoa estar sendo vítima de conspiração)[carece de fontes?]. Para o ciumento, a fronteira entre imaginação, fantasia, crença e certeza se torna vaga e imprecisa, as dúvidas podem se transformar em idéias supervalorizadas ou delirantes.
Quem sente ciúme a esse nível tem a compulsão de verificar constantemente as suas dúvidas, a ponto de se dedicar exclusivamente a invadir a privacidade e tolher a liberdade do parceiro: abre correspondências, bisbilhota o computador, ouve telefonemas, examina bolsos, chega a seguir o parceiro ou contrata alguém para fazê-lo. Toda essa tentativa de aliviar sentimentos, além de reconhecidamente ridícula até pelo próprio ciumento, não ameniza o mal estar da dúvida, até o intensifica.
A pessoa ciumenta apresenta na sua personalidade um traço marcante de timidez e sentimentos de insegurança, problemas que costumam ter raízes na infância . Nesse caso, o tratamento passa por aplicação de técnicas de psicoterapia para melhorar a confiança do paciente em si mesmo. O processo deve envolver sua família pois o apoio no lar é imprescindivel nesses casos. Reduzido o sentimento de insegurança, é esperado que diminua a aflição do ciúme. Só quem confia em si mesmo pode confiar em outros, de modo que parece lógico começar o tratamento pelo fortalecimento da autoconfiança.
Não menos importante é atacar os sintomas físicos que o ciúme patológico provoca. O desequilíbrio no sistema nervoso aumenta o nível de adrenalina, interfere na dinâmica dos neurotransmissores e está na origem de muitas doenças psicossomáticas. Por isso, é fundamental apurar as causas desses sintomas e gastar a energia negativa em atividades como os exercícios físicos, meditação e trabalho que traga gratificação.

Ciúme entre irmãos

Ciúme entre irmãos: desafio para os pais (fotomontagem de Luiz Moraes
Muitos pais consideram que o ciúme, raiva ou inveja não são sentimentos nobres e que não podem conviver com outros sentimentos assim considerados. Ciúme e amor, no entanto, não se excluem, irmãos podem sentir ciúmes um do outro e ao mesmo tempo amarem-se. Neste ponto, não diferem dos adultos.
Alguns pais ficam receosos quando decidem ter o segundo filho, por não se considerarem preparados para dividir a atenção entre eles. Outros temem causar qualquer tipo de sofrimento ao primogênito. É comum os pais se reportarem a suas próprias experiências infantis e lembrarem como se sentiram com relação aos irmãos e ao afeto de seus pais.
Um recém-nascido demanda uma atenção mais intensa e imediata e o que acaba acontecendo é o primogênito sentir-se prejudicado por não ter mais a atenção exclusiva dos pais.

Ciúme em cães

Apesar de o ciúme ser uma emoção humana, muitos proprietários de cães notam que seus animais de estimação parecem exibir comportamentos aparentemente ciumentos. Geralmente isso ocorre quando uma nova pessoa entra na casa do dono e passa um longo período de tempo com ele. Exemplos clássicos são novos parceiros e a chegada de um novo bebê. São intrusos, invasores do território familiar, que tomam o tempo precioso e exclusivo que o cão passava com seu dono e, por conseqüência, eles se sentem negligenciados. Bem parecido com o que sentem as crianças humanas quando ganham um irmão.
O cão nessas circunstâncias desenvolve comportamentos depressivos como recusa ao convívio social, inatividade e perda de apetite e, no limite, agressividade.
O processo que desencadeia essa reação no cão é instintivo, somente na aparência parecendo-se com o sentimento do ciúme. O cão, por instinto, é cioso de seu espaço


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, que logo delimita, comportamento repetido de seus ancestrais que viviam na natureza. Quando o espaço é invadido por outro animal, a reação é, por instinto, agressiva. É a mesma reação que ocorre quando cães de guarda atacam quem invada o local guardado.
Mas quando o animal pressente que o intruso é pessoa ligada a seu dono, se vê impedido, pelo adestramento, a reagir de forma agressiva, e daí, forçado a contrariar seus instintos, desenvolve atitudes ciumentas.


Ciúme na literatura

A intensidade dramática do ciúme faz dele um tema atraente para escritores. Alguns souberam tratá-lo com maestria e produziram obras primas. Citamos o exemplo clássico de Otelo, de William Shakespeare (1603) e de três romances da língua portuguesa:Dom Casmurro, de Machado de Assis (1899), Alves & Cia., de Eça de Queiroz (1925) e São Bernardo, deGraciliano Ramos (1934).

Otelo

Otelo mata Desdêmona (desenho de Josiah Baydell, século XVIII)
Como em todas as
tragédias, desde sua origem na Grécia antiga, o destino trágico dos personagens centrais está traçado desde o início. Prisioneiros de suas próprias limitações pessoais e sociais, são arrastados para ele e não podem mudá-lo.
Otelo, o general mouro de Veneza, é prisioneiro da cor de sua pele. Por seus dotes militares, é tolerado, mas não aceito pelos venezianos, que nutrem com relação a ele sentimentos racistas. Otelo está ciente desse preconceito e se sente inseguro. Para dissimular sua insegurança, comporta-se de modo grosseiro e impulsivo, a ponto de intimidar sua própria mulher, Desdêmona.
A insegurança de Otelo faz com que seja receptivo às intrigas de Iago, que desperta seus ciúmes, insinuando um romance entre Desdêmona e Cássio. O ciúme se intensifica ao longo da peça e culmina com o assassinato de Desdêmona pelo marido. Uma acuada Desdêmona não pode também fugir a seu destino, como Otelo não pode fugir do crime e de sua autodestruição.
O ciúme é um tema fundamental na tragédia, pois além do ciúme de Otelo por Desdêmona, temos o de Iago por Cássio , porque este tem um posto militar superior ao seu, e o de Rodrigo, cúmplice de Iago, por Otelo, porque está apaixonado por Desdêmona.
É em Otelo que se encontra a mais genial - e certamente a mais popular - definição de ciúme: ciúme é um monstro de olhos verdes (a green-eyed monster).

Dom Casmurro

Se Otelo é o clássico mundial de obras literárias sobre o ciúme, no Brasil esta honra cabe a Dom Casmurro, de Machado de Assis. Até hoje é motivo de aceso debate se Capitu traiu ou não o marido com seu melhor amigo, Escobar. A questão, no fundo, é irrelevante, pois para entendermos o perfil psicológico de Bentinho, basta sabermos que ele acredita ter havido adultério.
Também é irrelevante se o fato que desencadeou o ciúme - a forma intensa com que Capitu fitava Escobar no velório deste, perturbando Bentinho a ponto de impedi-lo de pronunciar o discurso fúnebre – ocorreu na realidade ou apenas existiu na imaginação do personagem.
No despertar do ciúme, teve papel certamente preponderante o sentimento de culpa que carregava Bentinho por não cumprir a promessa de sua mãe, de tornar-se padre e daí o ressentimento inconsciente contra Escobar, que o ajudara a dissuadir a mãe de seu intento, permitindo seu casamento com Capitu.
A culpa e o ressentimento eram tão fortes que Bentinho esteve a ponto de suicidar-se. Não o fez e depois de ter perdido a mulher e humilhado a ela e ao filho, se tornou o Dom Casmurro do título.

Alves & Cia.

Pode-se dizer que o romance de Eça é sobre o anticiúme. Godofredo Alves, voltando mais cedo que o costume para casa, flagra a mulher Ludovina, abandonada, sobre o ombro de um homem, que lhe passava o braço pela cintura, e constata, petrificado, que se trata de seu sócio, Machado.
Após ofender e expulsar de casa a mulher, começa a sofrer as dores do ciúme, mas, já nas primeiras páginas Eça deixa claro que o desejo de sofrer de Alves não vai longe: Então imediatamente resolveu resistir àquele estado de perturbação e inquietação./ Quis que no seu espírito reinasse a ordem; que tudo na casa retomasse o seu ar regular e calmo.
Naquele momento, ainda não manifestava Alves a intenção de reconciliar-se com Ludovina, mas aos poucos esta intenção vai se formando no seu espírito e, ao final, do romance já estão os três juntos, o casal e o amigo Machado, brindando seu sucesso na vida e nos negócios.
Há no romance de Eça uma crítica sutil ao
capitalismo e o apego da burguesia a coisas materiais . A separação de Alves era ruim para os negócios da firma: seria mal visto na praça e perderia a colaboração de um sócio eficiente. À violência do ciúme segue-se a frieza do cálculo financeiro, a ponto de Alves duvidar até mesmo que tenha visto Ludovina em atitude comprometedora.

São Bernardo

Em São Bernardo, o tema do ciúme vem mesclado com uma crítica ao coronelismo dominante no Nordeste.
O Coronel Paulo Honório considera as mulheres bichos difíceis de governar, mas quer casar para ter um herdeiro. Decide que a mulher ideal seria a filha do juiz, mas indo a casa dela para pedir sua mão ao pai, encontra uma outra moça, Madalena, que lhe parece mais interessante e acaba por casar-se com ela.
Professora culta e politizada, Madalena desperta desconfianças do marido, por suas opiniões e por sua atitude generosa para com os explorados empregados de suas terras. Acha que ela é
comunista e comunista, sem religião, é capaz de tudo. Passa a duvidar da honestidade da mulher. Atormenta-a de tal maneira, que Madalena comete suicídio. A vida de Paulo Honório se transforma num imenso vazio. Chega à velhice solitário, perseguido pela imagem de Madalena.
Paulo Honório era dono de terras, de gado e da vontade dos homens. Casou com Madalena, não para ter uma companheira pela vida, mas com a atitude calculada de quem está acrescentando mais um item a seu patrimônio. Este novo item tinha um único propósito: dar-lhe um filho.
Mas Madalena tinha idéias e vontades próprias, não lhe pertencia porque não se submetia. Madalena era o outro que nunca teve que enfrentar e o atemorizava.
Precisava então destruí-la, pois estava em descompasso com o mundo que conhecia até então. Mas só poderia destruí-la se elaborasse em sua mente que Madalena não prestava, daí a pecha de comunista , mais uma crítica de Graciliano aos preconceitos da época, e de adúltera.
Quando Madalena se suicida, um gesto autônomo de vontade que não esperava, dá-se conta do que havia feito e, no fim do romance, solitário, conclui: Sou um aleijado. Devo ter um coração miúdo, lacunas no cérebro, nervos diferentes dos nervos dos outros homens. E um nariz enorme, uma boca enorme, dedos enormes.

segunda-feira, 20 de outubro de 2008

O QUE É SER PASSIONAL

Levada pelas emoções

Quando você está apaixonada ou com raiva de alguém,
seus sentimentos se sobrepõem a qualquer pessoa?

Cuidado! Isso pode afetar a sua vida sem você perceber!

Como uma pessoa se torna passional, esquecendo a razão?

“Ou a pessoa está com problemas que não consegue resolver e, assim, não mantém a serenidade, ou foi uma criança muito mimada que não recebeu limites e agora não sabe receber um não, ou ainda não sabe expressar aos poucos o que sente, represa suas emoções e, quando não agüenta mais, simplesmente explode”, esclarece a especialista.

A solução?

A conversa é a melhor saída, tentando mostrar para que é preciso mudar essa situação. Escolha alguém em quem a pessoa “explosiva” confie bastante e indique que está precisando de ajuda. Caso contrário, ela pode acabar sozinha.

No amor ou na raiva, a pessoa é totalmente impulsiva e descontrolada. Quando algo sai fora do controle, ela parte para cima. Para os terapeutas, isso ocorre porque pessoas muito passionais, são egoístas ao ponto de fazer o que bem entendem em prol de si mesmas sem medir as conseqüências.

Para entender um crime passional, precisamos entender antes, a paixão:

Paixão: do latim passione = sofrimento, sentimento excessivo; afeto violento; entusiasmo, cólera, grande mágoa; vício dominador; alucinação; sofrimento intenso e prolongado; parcialidade;o objeto de forte desejo ou de carinho profundo.

Paixão, palavra de origem Grega derivada de paschein, padecer uma determinada ação ou efeito de algum evento. É algo que acontece à pessoa independente de sua vontade ou mesmo contra ela. De paschein deriva pathos = patologia. Pathos designa tanto emoção como sofrimento e doença. As paixões, entendidas como emoções, mobilizam a pessoa impondo-se à sua vontade e à sua razão.

Então, não é aceitável a justificativa: “Matei por amor.” Aliás esta frase foi dita à imprensa de forma dramática pelo paulista Raul Fernandes do Amaral Street, o Doca Street. Horas depois de um julgamento e sob aplausos, Doca caminhou sem culpa pelo chão de um tribunal de Cabo Frio (RJ), em 1979. Fora absolvido do assassinato da namorada Ângela Diniz, com três tiros no rosto e um na nuca. Dois anos depois, a promotoria recorreu e o slogan “quem ama não mata”, repetido à exaustão por militantes feministas que acompanhavam o segundo julgamento, foi decisivo para a vitória contra a impunidade. Em decisão histórica, transmitida pela tevê, Doca foi para a cadeia. Desde então, os crimes passionais passaram a ser julgados com um olhar menos machista.

sexta-feira, 10 de outubro de 2008

EDIFICAÇÕES

O curso Técnico em Edificações refere-se a um ramo da construção civil que concentra estudos em áreas ligadas a projeto, construção e manutenção de obras civis ditas leves*: prédios altos, residências e edificações urbanas e rurais. Tais serviços envolvem as fases de projeto e desenho, construção e acabamento da estrutura, instalações elétricas, hidro-sanitárias e especiais, patologia e tratamento de estruturas.
O curso tem duração 2 anos, com característica prática.
Ao final do curso o aluno receberá o diploma de Técnico em Edificações.
*A designação de obras civis leves surge em contraste com a área de construção civil pesada que, por sua vez, refere-se a grandes obras de infra-estrutura, tais como barragens, canais, estradas etc.
PERFIL DO TECNÓLOGO
Segundo a Resolução 218 de 29/06/1973 do Conselho Federal de Engenharia, Arquitetura e Agronomia compete ao Técnico:
* Condução de equipe de instalação, montagem, operação, reparo ou manutenção; * Execução de instalação, montagem e reparo; * Operação e manutenção de equipamento e instalação; * Execução de desenho técnico Ao Técnico caberão, também, as seguintes atribuições, desde que enquadradas no desempenho das atividades já citadas: * Vistoria, perícia, avaliação, arbitramento, laudo e parecer técnico; * Desempenho de cargo e função técnica; * Ensino, pesquisa, análise, experimentação, ensaioe divulgação técnica; extensão; * Elaboração de orçamento; * Padronização, mensuração e controle de qualidade; * Execução de obra e serviço técnico; * Fiscalização de obra e serviço técnico.
Evidentemente todas as atividades devem estar circunscritas ao âmbito da modalidade profissional – Engenharia Civil.
MERCADO DE TRABALHO

O técnico em Edificações vem suprir o mercado ante a necessidade de um profissional técnico orientado a prática e acompanhamento das obras de engenharia, agindo como auxiliar direto dos engenheiros e tecnólogos, respeitadas as atribuições de cada profissional. O mercado de trabalho se apresenta na forma de médias e grandes construtoras, mobilizadas para edificações residenciais, hospitalares, comerciais etc. Outros setores importantes, do ponto de vista do posto de trabalho, são os inúmeros escritórios de engenharia e arquitetura, bem como as pequenas construtoras vinculadas às fases de projeto, execução e manutenção de edificações. Assim, podemos listar algumas funções, tais como: * Desenho de projetos * Desenho auxiliado por computador (CAD) * Instalações Sanitárias, Elétricas, hidráulicas e especiais * Orçamento * Fiscalização e acompanhamento * Verificação de código de posturas e Legislação Urbana * Controle tecnológico da obra * Atividades laboratoriais com materiais de construção

sábado, 4 de outubro de 2008

Bases Históricas para a Evolução das Teorias Administrativas

O estudo da Administração é um desdobramento da história das transformações econômicas, sociais e políticas de várias culturas, necessidades que o homem tem em sua natureza que precisam ser satisfeitas através de esforços organizados.
Historicamente, o fenômeno da industrialização é relativamente recente. Antes da industrialização as organizações humanas eram fundamentalmente a família, a tribo, a igreja, o exército e o Estado. Desde o princípio o homem sentiu necessidade de organizar-se para as campanhas militares, para os problemas familiares, para a administração governamental e para a operação de sua religião, decorrendo da às primeiras noções de organização. Examinando-se a administração pré-industrial, dois temas aparecem contentemente:
1. noção relativamente limitada das funções administrativas;
2. pouca consideração pela atividade comercial.
Vários indícios na história antiga mostram-nos que devem ter existido planos formais, organizações de trabalho, liderança e sistemas de avaliação, ou seja, as grandes construções épicas, como as pirâmides, pôr exemplo, indicam uma prática eficiente das funções administrativas. Quando lemos a Bíblia com uma ótica de administrador, encontramos citações, como as referentes ao êxodo, que explicam a forma piramidal dos organogramas organizacionais.
Orientando-nos pela evolução da história antiga, podemos situar acontecimentos que permitiram a evolução das antigas civilizações com base em princípios administrativos que são até hoje defendidos e utilizados pôr grandes teóricos da administração.

Principais Acontecimentos Nos Primórdios Da Civilização

Egípcios
Princípios de administração nos projetos arquitetônicos e de engenharia e construção das pirâmide.
Babilônia
Elaboração do código de Hamurábi.
Aristóteles
Publicação da obra Metafísica.
Hebreus
Princípios de organização para o Êxodo de Moisés.
Roma
Instituição do sistema semi-industrial de produção.
China
Publicação da constituição CHOW.
Igreja Católica Romana
Princípio de hierarquia.
Grécia
Vários estágios de evolução da administração industrial e organização do trabalho.

Escola Moderna De Administração

A identificação da época exata em que se inicia a Escola Moderna de Administração é difícil de estabelecer. Podemos, porém, dizer que ela surgiu entre os períodos de crise das Escolas Clássicas e Neoclássica. Muitos dos teóricos que contribuíram para a Escola de Relações Humanas continuaram seus estudos exploratórios do comportamento humano e contribuíram para o desenvolvimento de alguns princípios atribuídos à Escola Moderna de Administração. Portanto, confundem-se algumas contribuições da Escola Neoclássica com as da Escola Moderna, porém são evoluções das idéias já desenvolvidas anteriormente.





O Que é Administrar

"Dirigir recursos humanos, financeiros e materiais, reunidos em unidades organizadas, dinâmicas e capazes de alcançar os objetivos da organização, e ao mesmo tempo, proporcionar satisfação aqueles que obtêm o produto / serviço e àqueles que executam o trabalho".
Numa organização empresarial, três objetivos principais procuram ser alcançados : a satisfação do consumidor com o produto / serviço produzido pela empresa; o lucro obtido na comercialização da produção ou com o serviço prestado e a remuneração para todos que executaram o trabalho (funcionários, empregados).
Os administradores de todas as hierarquias de uma empresa / organização devem buscar o alcançe dos três objetivos, de maneira eficiente e eficaz , atendendo as expectativas de todos os envolvidos dentro e fora da organização.
O administrador de qualquer escalão, planeja, organiza, dirige e controla todos os recursos necessários, desde financeiros, humanos até máquinas e equipamentos. Cabe a ele buscar o máximo de resultados com o mínimo de esforços.

Campos Privativos de Administrador
Administração Financeira
1. Análise Financeira 2. Assessoria Financeira 3. Assistência Técnica Financeira 4. Consultoria Técnica Financeira 5. Diagnóstico Financeiro 6. Orientação Financeira 7. Pareceres de Viabilidade Financeira 8. Projeções Financeiras 9. Projetos Financeiros 10. Sistemas Financeiros 11. Administração de Bens e Valores 12. Administração de Capitais 13. Controladoria 14. Controle de Custos 15. Levantamento de Aplicação de Recursos 16. Arbitragens 17. Controle de Bens Patrimoniais 18. Participação em outras Sociedades - (Holding) 19. Planejamento de Recursos 20. Plano de Cobrança 21. Projetos de Estudo e Preparo para Financiamento

Administração de Material
1. Administração de Estoque 2. Assessoria de Compras 3. Assessoria de Estoques 4. Assessoria de Materiais 5. Catalogação de Materiais 6. Codificação de Materiais 7. Controle de Materiais 8. Estudo de Materiais 9. Logística 10. Orçamento e Procura de Materiais 11. Planejamento de Compras 12. Sistemas de Suprimento

Administração Mercadológica / Marketing
1. Administração de Vendas 2. Canais de Distribuição 3. Consultoria Promocional 4. Coordenação de Promoções 5. Estudos de Mercado 6. Informações Comerciais - Extra-Contábeis 7. Marketing 8. Pesquisa de Mercado 9. Pesquisa de Desenvolvimento de Produto 10. Planejamento de Vendas 11. Promoções 12. Técnica Comercial 13. Técnica de Varejo (grandes magazines)

Administração da Produção
1. Controle de Produção 2. Pesquisa de Produção 3. Planejamento de Produção 4. Planejamento e Análise de Custo

Administração e Seleção de Pessoal/Recursos Humanos
1. Cargos e Salários 2. Controle de Pessoal 3. Coordenação de Pessoal 4. Desenvolvimento de Pessoal 5. Interpretação de Performances 6. Locação de Mão-de-Obra 7. Pessoal Administrativo 8. Pessoal de Operações 9. Recrutamento 10. Recursos Humanos 11. Seleção 12. Treinamento

Orçamento
1. Controle de Custos 2. Controle e Custo Orçamentário 3. Elaboração de Orçamento 4. Empresarial 5. Implantação de Sistemas 6. Projeções 7. Provisões e Previsões 9. Recrutamento 10. Recursos Humanos 11. Seleção 12. Treinamento

Organização e Métodos e Programas de Trabalho
1. Administração de Empresas 2. Análise de Formulários 3. Análise de Métodos 4. Análise de Processos 5. Análise de Sistemas 6. Assessoria Administrativa 7. Assessoria Empresarial 8. Assistência Administrativa 9. Auditoria Administrativa 10. Consultoria Administrativa 11. Controle Administrativo 12. Gerência Administrativa e de Projetos 13. Implantação de Controle e de Projetos 14. Implantação de Estruturas Empresariais 15. Implantação de Métodos e Processos 16. Implantação de Planos 17. Implantação de Serviços 18. Implantação de Sistemas 19. Organização Administrativa 20. Organização de Empresa 21. Organização e Implantação de Custos 22. Pareceres Administrativos 23. Perícias Administrativas 24. Planejamento Empresarial 25. Planos de Racionalização e Reorganização 26. Processamento de Dados/Informática 27. Projetos Administrativos 28. Racionalização

Campos Conexos
1. Administração de Consórcio 2. Administração de Comércio Exterior 3. Administração de Cooperativas 4. Administração Hospitalar 5. Administração de Condomínios 6. Administração de Imóveis 7. Administração de Processamento de Dados/Informática 8. Administração Rural 9. Administração Hoteleira 10. "Factoring" 11. Turismo

sexta-feira, 26 de setembro de 2008

VOCÊ SABE O QUE É O AMOR?

Amor, é algo que não se tem explicação concreta, todos tentam definir amor, de sua maneira, quando duas pessoas realmente se amam, existe algo diferente entre eles, (O que é amar? Amar é o maior sentimento do ser humano,é puro, sincero e verdadeiro.)
Quem ama é capaz de perdoar, quem ama chora, quem ama sofre, quem ama comete erros, quem ama é passional.(A marca de uma lágrima: Foi em um simples papel que comecei a colocar os desabafos de meu coração...Palavras que respondiam os meus sentimentos, que denunciam minhas vontades.Uma lágrima sem razão rolou dos meus olhos e caiu sobre a palavra amor...Ai percebi que: Os meus olhos choram por amor.Lágrimas que nascem lá do coração,que a alma aprova, pois as lágrimas nos fortalecem."Uma pessoa que não chora, tem mil motivos para chorar..."Segurar as lágrimas é o mesmo que pedir para parar o tempo.O amor nos faz chorar, porque é o sentimento mais forte que existe na lei da vida.Minha poesia ficou com uma marca,a marca de um amor expressado em uma Marca de Uma Lágrima.)
Ter uma relação sem amor é simplesmente fazer sexo e nada mais, é querer sentir um pouco de prazer, ter orgasmo, mas ter uma relação com amor, é bem diferente, a troca de carinhos, ha descoberta, ha cumplicidade, ha afetividade, depois de uma relação feita com amor, tudo fica bom a vida muda. O coreto é fazer amor com quem se ama.(O Amor é algo que... Amor é algo que se sente independente da vontade de alguém e é um sentimento muito pessoal é como uma impressão digital por isso não existirão nunca dois amores iguais.Amor não é para ser entendido nem correspondido;Amor é para ser vivido compartilhado.Nunca cobrado,Sempre oferecido.Ao mesmo tempo em que se parece com um pássaro arredio e desconfiado,porque parece nos abandonar as vezes sem que nos tenhamos dado conta.Amor é muito confundido,às vezes por não conhecermos a fundo o nome de outros sentimentosconfundimos muito do que sentimos com amor ou com a falta dele.Mas é impossível.Sem ele não há vida,não haveria sorrisos,nem tantas outras coisas que julgamos boas,mas que só existem por causa da existência do Amor...)

quinta-feira, 25 de setembro de 2008

O BOBO DA CORTE

Lembro-me de um livro de literatura infanto-juvenil que li algum tempo atrás e que se chamava As Batalhas do Castelo de autoria de Domingos Pellegrini. O livro conta uma história que se passa na Idade Média na qual um rei em seu leito de morte dá para o bobo de sua corte o título de duque e um castelo. Entretanto, esse castelo é disputado pelos dois filhos do rei e o bobo da corte acaba ficando com outro castelo abandonado e de pouca significância para os filhos do rei. A partir daí, o bobo da corte que sei intitula de Bobuque passa a conduzir ao seu castelo aqueles considerados a escória da sociedade daquela época, como os velhos, aleijados, doentes e crianças abandonadas. Assim, o Bobuque com ajuda de cada pessoa do seu castelo vai construindo uma comunidade unida capaz de passar por diversos obstáculos.A Idade Média foi um período muito interessante por ter abrigado coisas típicas como castelos, reis, príncipes, bobos da corte e o trovadorismo, por exemplo. Eu particularmente me interesso muito por essa parte da história e foi por isso que gostei de ter lido esse livro.A figura do bobo da corte na Idade Média também é digna de comentários. Na verdade, os bobos da corte foram mais comuns no final da Idade Média e recebiam também os nomes de curinga, jogral, pierrot ou bufão, entre outros. Eles geralmente apresentavam uma deficiência física e sua principal função era entreter o rei e a corte.Ao contrário do que se pensa, o bobo da corte não era tão bobo assim. Ele entendia da política e das coisas do reino. Era ousado e por vezes irônico, zombador e tecia críticas escondendo-se atrás dos seus disfarces enquanto declamava, dançava e tocava instrumentos. O bobo da corte, pode se dizer, era o único súdito que podia ter tais comportamentos de crítica ao reino e ao rei sem correr o risco de ser preso. Ele era livre no pensar e no agir como ninguém era.Hoje, talvez o que mais se aproxima de um bobo da corte sejam os palhaços de circos. Pelo menos essa imagem do bobo da corte não morreu totalmente e um pouco dela está presente nos nossos dias. Que nos espelhemos na sua irreverência e ousadia!