Levada pelas emoções
Quando você está apaixonada ou com raiva de alguém,
seus sentimentos se sobrepõem a qualquer pessoa?
Cuidado! Isso pode afetar a sua vida sem você perceber!
Como uma pessoa se torna passional, esquecendo a razão?
“Ou a pessoa está com problemas que não consegue resolver e, assim, não mantém a serenidade, ou foi uma criança muito mimada que não recebeu limites e agora não sabe receber um não, ou ainda não sabe expressar aos poucos o que sente, represa suas emoções e, quando não agüenta mais, simplesmente explode”, esclarece a especialista.
A solução?
A conversa é a melhor saída, tentando mostrar para que é preciso mudar essa situação. Escolha alguém em quem a pessoa “explosiva” confie bastante e indique que está precisando de ajuda. Caso contrário, ela pode acabar sozinha.
No amor ou na raiva, a pessoa é totalmente impulsiva e descontrolada. Quando algo sai fora do controle, ela parte para cima. Para os terapeutas, isso ocorre porque pessoas muito passionais, são egoístas ao ponto de fazer o que bem entendem em prol de si mesmas sem medir as conseqüências.
Para entender um crime passional, precisamos entender antes, a paixão:
Paixão: do latim passione = sofrimento, sentimento excessivo; afeto violento; entusiasmo, cólera, grande mágoa; vício dominador; alucinação; sofrimento intenso e prolongado; parcialidade;o objeto de forte desejo ou de carinho profundo.
Paixão, palavra de origem Grega derivada de paschein, padecer uma determinada ação ou efeito de algum evento. É algo que acontece à pessoa independente de sua vontade ou mesmo contra ela. De paschein deriva pathos = patologia. Pathos designa tanto emoção como sofrimento e doença. As paixões, entendidas como emoções, mobilizam a pessoa impondo-se à sua vontade e à sua razão.
Então, não é aceitável a justificativa: “Matei por amor.” Aliás esta frase foi dita à imprensa de forma dramática pelo paulista Raul Fernandes do Amaral Street, o Doca Street. Horas depois de um julgamento e sob aplausos, Doca caminhou sem culpa pelo chão de um tribunal de Cabo Frio (RJ), em 1979. Fora absolvido do assassinato da namorada Ângela Diniz, com três tiros no rosto e um na nuca. Dois anos depois, a promotoria recorreu e o slogan “quem ama não mata”, repetido à exaustão por militantes feministas que acompanhavam o segundo julgamento, foi decisivo para a vitória contra a impunidade. Em decisão histórica, transmitida pela tevê, Doca foi para a cadeia. Desde então, os crimes passionais passaram a ser julgados com um olhar menos machista.
6 comentários:
sabe num momento dificil para mim encontrei seu blog e pude entender o que estou passando.... sabe gostaria de te enviar um e.mail se possivel claro? gostaria de conversar algo com vc se for possivel me responda?
silvalidia2003@hotmail.com
Lídia
adorei encontrar seu blog só assim posso falar com alguém
beijos
Tambem sou muito passional. Percebpo que com isso as vezes acano ferindo o sentimento de algumas pessoas mais sensiveis.
Boa tarde, desculpa não poder ter respondido a vocês, mas nunca é tarde para isso, bem os anos se passaram, muitas coisas aconteceram e esse foi o motivo do meu afastamento, mas estou de volta
Adoreo o blog
me identifiquei com tudo!
Fui diagnosticada pouco tempo ,,eu sofro pq sou totalmente impulsiva tenho medo do que eu posso fazer tipo parece que eu saio do controle chego a dizer que não sou eu ,,,
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