segunda-feira, 20 de outubro de 2008

O QUE É SER PASSIONAL

Levada pelas emoções

Quando você está apaixonada ou com raiva de alguém,
seus sentimentos se sobrepõem a qualquer pessoa?

Cuidado! Isso pode afetar a sua vida sem você perceber!

Como uma pessoa se torna passional, esquecendo a razão?

“Ou a pessoa está com problemas que não consegue resolver e, assim, não mantém a serenidade, ou foi uma criança muito mimada que não recebeu limites e agora não sabe receber um não, ou ainda não sabe expressar aos poucos o que sente, represa suas emoções e, quando não agüenta mais, simplesmente explode”, esclarece a especialista.

A solução?

A conversa é a melhor saída, tentando mostrar para que é preciso mudar essa situação. Escolha alguém em quem a pessoa “explosiva” confie bastante e indique que está precisando de ajuda. Caso contrário, ela pode acabar sozinha.

No amor ou na raiva, a pessoa é totalmente impulsiva e descontrolada. Quando algo sai fora do controle, ela parte para cima. Para os terapeutas, isso ocorre porque pessoas muito passionais, são egoístas ao ponto de fazer o que bem entendem em prol de si mesmas sem medir as conseqüências.

Para entender um crime passional, precisamos entender antes, a paixão:

Paixão: do latim passione = sofrimento, sentimento excessivo; afeto violento; entusiasmo, cólera, grande mágoa; vício dominador; alucinação; sofrimento intenso e prolongado; parcialidade;o objeto de forte desejo ou de carinho profundo.

Paixão, palavra de origem Grega derivada de paschein, padecer uma determinada ação ou efeito de algum evento. É algo que acontece à pessoa independente de sua vontade ou mesmo contra ela. De paschein deriva pathos = patologia. Pathos designa tanto emoção como sofrimento e doença. As paixões, entendidas como emoções, mobilizam a pessoa impondo-se à sua vontade e à sua razão.

Então, não é aceitável a justificativa: “Matei por amor.” Aliás esta frase foi dita à imprensa de forma dramática pelo paulista Raul Fernandes do Amaral Street, o Doca Street. Horas depois de um julgamento e sob aplausos, Doca caminhou sem culpa pelo chão de um tribunal de Cabo Frio (RJ), em 1979. Fora absolvido do assassinato da namorada Ângela Diniz, com três tiros no rosto e um na nuca. Dois anos depois, a promotoria recorreu e o slogan “quem ama não mata”, repetido à exaustão por militantes feministas que acompanhavam o segundo julgamento, foi decisivo para a vitória contra a impunidade. Em decisão histórica, transmitida pela tevê, Doca foi para a cadeia. Desde então, os crimes passionais passaram a ser julgados com um olhar menos machista.

6 comentários:

Lilás disse...

sabe num momento dificil para mim encontrei seu blog e pude entender o que estou passando.... sabe gostaria de te enviar um e.mail se possivel claro? gostaria de conversar algo com vc se for possivel me responda?
silvalidia2003@hotmail.com
Lídia
adorei encontrar seu blog só assim posso falar com alguém
beijos

http://ofazedordepontes.blogspot.com disse...

Tambem sou muito passional. Percebpo que com isso as vezes acano ferindo o sentimento de algumas pessoas mais sensiveis.

TSILVA disse...

Boa tarde, desculpa não poder ter respondido a vocês, mas nunca é tarde para isso, bem os anos se passaram, muitas coisas aconteceram e esse foi o motivo do meu afastamento, mas estou de volta

Letícia Reis disse...

Adoreo o blog

Unknown disse...

me identifiquei com tudo!

Unknown disse...

Fui diagnosticada pouco tempo ,,eu sofro pq sou totalmente impulsiva tenho medo do que eu posso fazer tipo parece que eu saio do controle chego a dizer que não sou eu ,,,